domingo, 13 de setembro de 2009

é pra você.
sei que não irá ler mesmo, afinal, nunca se importou muito com as "minhas coisas".
singelamente SIMPLES, mas pra você..

Quero ninar-te na mais singela canção, quero beijar-te na inocência de uma criança.
Quero ser brisa, viajando junto ao sol, tocar-te até que se finde uma eternidade. E que esta seja nossa! Anjo da minha vida..
vai, volta, vai, volta, vai volta.
quero, não quero, quero mais que o ontem, mais que o hoje, mais que o amanhã.
Afaga-me, abraça-me, APENAS.
és o espelho do meu sonho, és tudo, tudo, tudo. EU. TE. AMO.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Metáforas da alma, percam-se por lá!
Solidão que me apavora, devora e me faz de ti. Clara companhia, meu pão, minha comida, minha casa, minha vida.

e porque ceder agora, se já me perdi dentro de mim?

sábado, 11 de julho de 2009

Sonhos de uma noite de verão*

Beija-me asim. Sem mais explicações, beija-me sem fim.
Faz de meus lábios teu calor, tua vida sem pudor, e queime teus desejos desnudos em minha carne latejante, doente de ti.
Embala-te do silêncio elouqüente e abraça-me, amor. Abraça-me agora até que se finde a senescência dos tempos! Faz de horas milésimo desejo, e a cada um desses passados, aguce-me os olhares, a pele, as unhas e meu queira com tamanha intensidade a banhar teus inlucidos beijos apaixonados.
Oh, venérea inlucidez que me despe dos errantes pudores! É a mesma que faz-nos agora amantes dos segundos proibidos.
E com teu corpo, embriaga-me os sentidos, libertário do romance, libertino dos prazeres. Amor, amor, amor; sou minha, sou tua, somos um.
Brindemos enfim, a indescência mascarada, enroscada, endiabrada, num gozo eterno de tudo que ainda não findou.
Afaga-te em mim, beija-me assim, beija-me sem fim.

*Obra de William Shakespeare, ambientada na Grécia mítica, a qual fiz uso do título, belíssimo! (:

domingo, 28 de junho de 2009

Sem criatividade para títulos (:

Pairado aos céus, esplendor dos sonhos meus, encontro á ti querido, dono do mais formoso sorriso.
Por que estás tão longe, por que vives sem mim?
Te quero no mais intenso ardor de mim, pois és tu! Que fazes errante pecado a mais correta das realidades! Meus lábios insanos refletem na alma que ufana , voltas á mim.
Por que estás tão longe, por que vives sem mim?
Num mundo regido pelas mais tolas leis, lhe encontro, anjo da minha vida, alma de minh'alma, olhos cintilantes de desejo! (...) (...) e que passem horas dias ou séculos (...) (...), não o levarão de mim, que sem ti, deixa de ser mim.
Cobre meu peito com a bruma de teu manto, invisível ao abrir dos olhos, invisível ao que se faz real. Já chega de inválidas mentiras.
Larga tudo, vens á mim.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Colorindo o preto e branco.

Com ou sem intenções, a verdade de nossa vida destoa totalmente da própria.
Realidade é uma vida que criamos para nós mesmos, baseada na verdade em que queremos, podemos, ou devemos crer.
E seria mesmo hipocrisia tentar afirmar o contrário. Creio eu que a realidade é relativa. Não existe a verdade absoluta, mas sim pontos de vista opostos. E é esse o paradoxo da vida, traçado pela diversidade de mentes, pensamentos, vidas e caminhos.
Ora, quem sou eu para afirmar algo à respeito de vidas alheias gozando de tanta convicção? Mera observadora, minhas conclusões baseiam-se em fatos reais, de gente real, de gente que rodeia todo dia. Você mesmo já não age dessa forma?
Você apenas crê no que quer, e isso não diz respeito somente à coisas boas, a percepção de mundo varia de mim para você, de você para o seu priminho babão, de seu priminho babão ao seu cachorro.. (AHEUAHEUAHE, ok, me empolguei).
Você tem sua verdade a seu respeito, certo? Quem pode afirmar que é esta a correta? Que um outro alguém não pensa o oposto, ou fantasiadamente diferente?
Estou mesmo falando de opiniões. E junto à essa palavrinha, vem como bônus uma outra essencial e companheira: res-pei-to.
Nem eu, ou você, somos donos do que realmente importa, o que realmente é.
Se julgas que pensamentos alheios tem de ser iguais aos seus, abra sua mente, meu caro.
É a diversidade aquela que move o mundo.

domingo, 24 de maio de 2009

Libertinagem.

E dentre versos esparsos que se desenham nas curvas de meus pensamentos, lhe faço vida.
E por um momento, em retinas de meu descontentamento, me encontro despida de meus pudores, entregue á ti, lira dos ardores.
Desejo corroente da vida, traz-me novamente à mim! Teu semblante que me roubaste a graça virgem, agora me faz prisioneira de teus lúbricos suspiros, que me tocam a fundo na alma vasta e anseante por ti.
Num turbilhão de extase tomado pela ambivalência do sim e não, me toma num gozo profundo, me repele do proibido, incendeia minha libido.
Amor meu, deixa-me ir agora, contigo deixo meus sentidos, sente meu sabor e o faz abstrato por dentro. Deixa-me ir, afasta de mim seus princípios para que sejamos dois em um, alma no corpo, vidas em outra nova vida.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Minha estrela em você.

Oh estrela que habitas em mim, encontraste tua metade. São teus olhos, anjo meu; que faz de breu toda luz inexistente.
E em tua graça e teu romance quero banhar-me, completando enfim o rutilar de uma só alma.
Oh estrela minha, me leve contigo! E em ti quero ficar, nos teus lábios é que encontro meu ar, teu mel é minha essência, pelo querer mais que bem querer quero me levar. A cada segundo sem você, anjo meu, sinto teu aroma, desejo a cada minuto sentir teu calor junto ao meu. Teu brilho ainda mora em mim, mantenha-o aceso, fique por um instante ao meu lado, concretize meu sonho distante...
Porque é nos teus olhos que eu quero ficar.
Eu te amo.

sexta-feira, 6 de março de 2009

O ser humano é por natureza um tanto egoísta. O único amor é o amor-próprio, e o único bem-estar o de si mesmo.
Posso não ser a dona da verdade, mas refletindo á respeito, todos chegam a mesma conclusão. Flores á namorada ou um prato de comida á um mendigo - um indivíduo executa ações como estas para fazer o bem á outra pessoa, porém, logo assim, o mesmo sente satisfação pessoal por estar o executando. Tudo é relacionado á uma questão de interesses.
Você não gosta de ajudar os outros, mas sim das sensações que faz você sentir.

Venho pensando nisso há um bom tempo, até que descobri que era pensamento de Nietzsche. Não sei se devo créditos á ele, pois não sabia até ontem, mas enfim, para que ele não me mande uma maldição do além, tá citado :)

beijos e um ótimo fds!
ps: show do Teatro Mágico hoje *-*

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

"..ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz."

Memórias esquecidas na caixinha de papelão, que transbordam a alma e transcedem o tempo; memórias que se tornaram banais. Café com pão, café com pão.
Memórias diárias, memórias de noite, memórias de dia, memórias que a gente sente, o ontem em preto em branco, transformado no todo-dia. Café com pão, café com pão.
Memórias inodoras, insípidas, invisíveis. intocáveis aos atos, fatos amáveis aos palatos. da alma, do ser, do querer. Cavidade que separa o meio do fim, o início de mim. Café com pão, café com pão.
Memórias vão .. e .. vem,
vem .. e .. vão,
vão .. e .. vem.
Logovoltam.
Fica tudo guardado no tato da gente, no tato da mente, tu tá tatuado, inscrito, transcrito, bordado e pintado, há uma semana germinou a semente. Café com pão, café com pão.
Presente, passado, futuro. Tododia, tododia, tododia. rotina da vida, caixinha de música, passado imutável, completável, ponte pro tudo. café com pão, café com pão.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Brincando de palavras.

O medo da gente, semente dos atos, impede de errar. O medo da gente toma a mente e faz nem caminhar! Incertezas fazem dos caminhos mais estreitos, feitos, andados de mãos dadas com o medo; ai que medo, ai ai que medo de errar.
Certeza, proeza, prosa na mesa, relaxa, se acha, tudo volta pro lugar. Atalhos, retalhos, fazem metade de mim, pedaços espelhados guardados num belo jardim. Desata, manda embora, vai e cai fora, flora, beleza, e sorri. Engole o medo, medo mal, sai do peito, sai do leito, e não volta. Dorme agora, xiu, tá lá fora, perdeu-se na noite, a gente carente só sente que como por acidente a vida se vira, acontece e virá.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Você se conhece?
Como descreve sua alma? Como descreve a si mesmo?
Afirmo eu, que mil pensamentos lhe passarão pela cabeça, mas como num bloqueio inexplicável, nenhum, ou ao menos a maioria deles, lhe passarão pela boca.
Adjetivos genéricos, frases soltas e palavras sem sentido algum aos ouvidos; á isso se resume nossa consciência á respeito de nós mesmos.
Como num mistério imposto pela própria vida, nós nos damos nos simples atos como sorrisos, abraços e amassos, olhares e certezas.
Ahh, os olhares! Transmitem em fração de segundos sentimentos que a boca custa a decifrar!
São essas palavras um tanto previsíveis, óbvias; mas que fazem despertar no coração o sentido que elas impõe aos olhares, espelhos da alma e do nosso ser mais escondido, aquele que nem nós mesmos sabemos que existe!
Afinal, que graça teria a vida se nos conhecessemos a fundo? A graça é fazer dela um quebra-cabeça, daqueles que mesmo ao fim, sempre falta um parte, e é essa que tentamos encontrar no outro, assim existe o amor :)
Mistério dos mistérios, oculto na sua forma mais bela nas profundezas dos sentimentos, é o AMOR, o sentido da vida, a brisa que nos move no tempo, na imensidão que nos rodeia.

"É o amor, é só o amor, que conhece o que é verdade".