Para brindar 2011!

Mah que que é isso aquiiii?
Deixei meu blog forever alone, jogado às traças, chutado e abandonado ): Não pode, run!
I'm back. Sem poesias, pena. As rimas da minha vida tem se perdido em esquinas por aí, e eu as deixo passear pra voltarem mais intensas, quem sabe.
Venho com um texto. Despretencioso.. Apenas um texto ;)


Cansada de privar dos meus tolos comportamentos, chegou o momento em que me vi cercada. Não pude segurar as lágrimas. Deliciei-me da inexatidão dessas horas vazias, da situação em que me encontro, e gozei do meu mais sincero choro melodramático.
Num SOS desesperado, lacrei os olhos e pensei com força que as nuvens se esvoaçariam assim que eu os abrisse pela manhã e que eu tinha fé. Muita fé.
Tão logo que acabe o verão, era certo como o nascer do Sol. Eu haveria de sorrir com intensidade novamente. Acordei com o brilho me cegando os olhos vindo da janela, e como num raio que me atingiu a mente, de uma forma maluca e celestial, eu me sentia bem.
Desliguei-me de cúmplices, testemunhas ou sei lá o quê mais! E sem mais delongas, conectei-me ao que realmente importava: a mim. Às minhas verdades. À minha vida. Num lapso de memória eu havia esquecido de que ainda respiro, vivo, me movo e estou aqui. Seja como for, estou aqui.
E o que me resta me basta. Fé, muita fé.


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Cria. Viva. Poesia.

E eu vejo além do que se vê, muito mais do que se cria, e muito mais do que se crê.
Primeiro a noite, depois o dia. Primeiro a luta, logo poesia. Porque amanhã é o hoje recriado, onde é que você cria?

Você.

Sou rainho de Sol que sai do monte de manhã, só pra chegar perto de você. Tão perto, tão longe, tão certo.. Que a gente busca a gente lá no fundo. Mas e quando encontra a semente do que sente? Floresce, tece, transcede.
Aquece.

:)

Pain

Quando os pilares de minhas forças se quebram, desintegram e esvaem-se com a leve brisa da vida, onde posso esconder-me de mim mesma?
Num pigarro, sinto a essência de tudo que não foi, ou o que não vai ser. pra que? por que?
Diga, suplique, explique, redobre-se.
(...)
Não, você não sabe, você não entende.

"O universo é uma harmonia de contrários"

Pitágoras.

yard me.

encontro-me. perco-me ao amanhecer.
Minh'alma inerte, sucumbida à pele que me rasga, é a mesma que outrora gozou do mais divino bem querer; este mesmo que como ácido corroeu-me as entranhas e fez-me sentir o mais sublime toque aveludado da carne crua e anseante por ti.
Teu leito agora vazio, excede-me o desejo, tuas formas cabidas nas minhas envoltas pela sutileza de suspiros insaciáveis. Anseio teu beijo contornando-me espaços, e muda, estática, lhe acaricio lavando-me do delírio que me toma e derramo em ti a singularidade de um corpo, apenas.
Deixa-me afogar em ti, amada minha. Deixa-me querer. Deixa-me envolver e fundir em carícias amor oprimido, despido, carnal.
Voltas? Devora-me. encontra-me. perca-se.

PS.: o título (yard me) é um anagrama de "my dear". significa "encurrala-me"

Perscrevo poemas, retorcidas, prantos, barrancos.
e porque perco-me em minha caixa de pandora é que o exatase da cura recai sobre minhas lágrimas.
O precendente de todo o mal, é sempre o melhor caminho. É a VIDA, baseada em fatos reais. Tome aquela palavra, aquela última perdida. E ela, a esperança, mostrará o mundo de delícias que o espera junto à nova fechadura pra caixinha que se abriu. "Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora". É ela, é ela!