domingo, 24 de maio de 2009

Libertinagem.

E dentre versos esparsos que se desenham nas curvas de meus pensamentos, lhe faço vida.
E por um momento, em retinas de meu descontentamento, me encontro despida de meus pudores, entregue á ti, lira dos ardores.
Desejo corroente da vida, traz-me novamente à mim! Teu semblante que me roubaste a graça virgem, agora me faz prisioneira de teus lúbricos suspiros, que me tocam a fundo na alma vasta e anseante por ti.
Num turbilhão de extase tomado pela ambivalência do sim e não, me toma num gozo profundo, me repele do proibido, incendeia minha libido.
Amor meu, deixa-me ir agora, contigo deixo meus sentidos, sente meu sabor e o faz abstrato por dentro. Deixa-me ir, afasta de mim seus princípios para que sejamos dois em um, alma no corpo, vidas em outra nova vida.

2 comentários:

Bruno Mazzi disse...

Simplesmente, CARALHO! kkkk, Me desculpe por usar uma palavra tão chula para definir algo tão bonito.

Me impressionei e muito, não sabia que a senhorita escrevia. Nem a senhorita sabe que eu escrevo, kkk...sou mais crítico do que poético por assim dizer.

Mas, meu deus. to até meio assustado aqui, parabéns pelo blog. a gente se fala.

Bruno(Motel)

Arthur (harry -.-') disse...

uia não sabia q vc era poetisa tbm :D
parece prosa poética
(se não for msm) xD