sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

"..ele completa ela e vice-versa, que nem feijão com arroz."

Memórias esquecidas na caixinha de papelão, que transbordam a alma e transcedem o tempo; memórias que se tornaram banais. Café com pão, café com pão.
Memórias diárias, memórias de noite, memórias de dia, memórias que a gente sente, o ontem em preto em branco, transformado no todo-dia. Café com pão, café com pão.
Memórias inodoras, insípidas, invisíveis. intocáveis aos atos, fatos amáveis aos palatos. da alma, do ser, do querer. Cavidade que separa o meio do fim, o início de mim. Café com pão, café com pão.
Memórias vão .. e .. vem,
vem .. e .. vão,
vão .. e .. vem.
Logovoltam.
Fica tudo guardado no tato da gente, no tato da mente, tu tá tatuado, inscrito, transcrito, bordado e pintado, há uma semana germinou a semente. Café com pão, café com pão.
Presente, passado, futuro. Tododia, tododia, tododia. rotina da vida, caixinha de música, passado imutável, completável, ponte pro tudo. café com pão, café com pão.

3 comentários:

Fernanda disse...

Que lindo amiga! Ai que saudades de vc!
Vc naum tem noção da falta que vc está fazendo. Todas as nossas conversas.. nossas viagens!

Sinto sua falta, Isah!

Bjoos!

☂ Dannn disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
●๋• Dannn ✿ disse...

Estranha essa sensação, é como se todo passado não tivesse passado, nem no tempo, muito menos em todas lembranças. Como é possível viver o agora e viver o passado? Há liberdade? Há uma junção? O tempo é uma grande ilusão, mas o que não é? Café com pão, café com pão, quantos ainda tomarei? Não sei, mas você tem razão, tudo que se vivência, é tutuado. Se eu fosse do avesso, talvez só mostrasse cicatrizes. Que toda beleza me vista.

Isabella!